Adryelle Cristina Costa MOURA (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – Unilab) – ORCID
adryellec971@gmail.com
Léia Cruz de Menezes RODRIGUES (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – Unilab) – ORCID
leiamenezes@unilab.edu.br
Na pesquisa em curso, objetivamos analisar o tratamento dado às classes de palavras substantivo e adjetivo em livros didáticos do ensino médio. Justificamos a escolha de substantivo e adjetivo, por apresentarem notável grau de semelhança e, conforme Perini (1996), limites muito pouco claros. Valendo-nos das pesquisas de Neves (2018), Perini (1996) e Camacho (2011), discutimos acerca das definições puramente nocionais de tais funções nominais, que, em muitos casos, não se sustentam na análise da língua em uso. Adotamos metodologia qualitativa e documental, ao empreendermos análise de três livros didáticos aprovados pelo PNLD: um dos livros foi adotado pelas escolas públicas da região onde atuo como professora e sua publicação é anterior à BNCC; o outro foi adotado para o ciclo 2023- 2025, publicado após a publicação da BNCC e o terceiro será adotado para o ciclo 2026-2029. Nossa hipótese é que existem diferenças no tratamento concedido às classes nominais substantivo e adjetivo, partindo-se da lógica segundo a qual os livros didáticos avançam no modo como abordam as categorias gramaticais tendo em vista o necessário diálogo entre tais obras, os documentos oficiais acerca da educação básica e o alicerce científico desses documentos, cujas bases claramente são perspectivas linguísticas Funcionalistas, Textuais e Discursivas. Pelas análises iniciais, constatamos que há avanços no que concerne ao tratamento de substantivos e adjetivos a partir de usos reais da língua com a proposição de atividades que conduzem o aprendente à percepção dos sentidos dos substantivos e dos adjetivos conforme o contexto em que estão.
Palavras-chave: funcionalismo; gramática; classes de palavras; substantivo; adjetivo.