Clara Fernanda Xavier Carneiro da Silva (PROGEL/UFRPE)
clarafxcsilva@gmail.com
Maria Célia Pereira Lima-Hernandes (PROGEL/UFRPE) – ORCID
mceliah@usp.br
Renata Barbosa Vicente (PROGEL/UFRPE) – ORCID
renatab.vicente@gmail.com
O presente trabalho tem como objetivo analisar criticamente a contribuição da inteligência artificial (IA) no contexto da pesquisa acadêmica, considerando seus potenciais benefícios e limitações. A justificativa para a realização deste estudo está na crescente incorporação da IA como ferramenta de apoio aos processos investigativos e de produção científica, o que levanta debates sobre integridade e confiabilidade das informações (Revista Tópicos, 2024).
A metodologia adotada consiste em pesquisa bibliográfica, com base em produções recentes que discutem a aplicabilidade da IA na prática acadêmica. Lima da Silva e Pozzi de Sousa (2024) destacam os desafios relacionados à classificação bibliográfica por meio de ferramentas generativas, enquanto Bot e Santos (2025) apontam que a tecnologia pode agilizar etapas da pesquisa, mas exige do pesquisador discernimento crítico para não comprometer o rigor metodológico.
Os resultados parciais indicam que a IA é um recurso inovador e útil, sobretudo por oferecer sínteses rápidas e apontar possíveis fontes de consulta. No entanto, como as informações fornecidas não são plenamente confiáveis, torna-se imprescindível validar os conteúdos em bases científicas reconhecidas. Dessa forma, conclui-se que a IA deve ser compreendida como recurso auxiliar, que amplia horizontes investigativos, mas que requer do pesquisador análise criteriosa e responsabilidade acadêmica.
Palavras-chave: inteligência artificial; pesquisa acadêmica; confiabilidade; metodologia científica.
