Francisco José da Silva CHAVES (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – Unilab) – ORCID
fj731091@gmail.com
Este trabalho investiga o tratamento dado ao modo imperativo em livros didáticos de Língua Portuguesa, especificamente dos anos finais – 6° ao 9°, considerando se a abordagem do referido modo trata a competência comunicativa do discente, com base nas contribuições dos trabalhos de Araújo (2016), Marques, Sousa e Silva (2015) e Alcântara (2010), realizados sob a perspectiva da Linguística Funcionalista. Pretendemos refletir sobre gramática, livro didático, ensino produtivo de língua portuguesa, ancorando-nos nos pressupostos teóricos do Funcionalismo Linguístico (Givón, 1995; Neves, 2013; Cunha, 2013). Os trabalhos que analisamos evidenciam que os conteúdos gramaticais ainda são abordados de forma restrita, limitando-se ao viés normativo, deixando a relação com a competência comunicativa fora do escopo da abordagem. Acreditamos que a perspectiva funcionalista para o ensino de língua materna, associada ao trabalho e empenho do professor, poderá produzir ensino que permita a reflexão consciente sobre os usos da língua.
Palavras-chaves: livro didático; modo imperativo; funcionalismo linguístico.